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Nascida na cidade de Entebe, Uganda, Gladys Kalibbala foi a primogênita de oito filhos. Sua mãe, professora de escola primária, era a esposa oficial que casou com seu pai, que era funcionário público. Seu pai muitas vezes viveu além de seus meios, gastando muito do dinheiro em bares e com amantes. Então sua mãe precisou enfrentar o mercado de trabalho como professora.

Chegou, então, o tempo em que o pai de Gladys vendeu a casa da família e foi embora com outra mulher. Ainda bem que sua mãe era economicamente ativa, e a família seguiu em frente. Aos 18 anos, Gladys deixou a escola para ajudar a educar os irmãos, pois a mãe estava esgotada com a responsabilidade de gerenciar o lar sozinha até então, e precisou se aposentar em virtude de problemas de saúde.

Tornando-se, então, a provedora da família, Gladys usou o pouco dinheiro que tinha para fazer um curso de jornalismo. Suas primeiras experiências a fizeram determinada a fazer a diferença, e percebeu que poderia ajudar os necessitados através da escrita. Assumiu um posto na New Vision, um dos maiores jornais de Uganda, em 2006. Por meio do ofiício, Gladys conheceu muitas crianças sem lar, abandonadas ou perdidas, e resolveu que seu trabalho deveria ajudá-las.

Jessica Yu, uma jornalista norte-americana, relata nesse link o quanto ficou impressionada com a vida de Kalibbala. Quando chegou a Kampala, elas se conheceram e Yu foi imediatamente tocada pelo trabalho da ugandense. Gladys não estava sentada atrás de sua mesa tomando chá. Ela estava trabalhando fora do escritório, no campo, buscando lares para acolher as crianças em situação de vulnerabilidade - um esforço muito além dos limites de sua coluna jornalística. Se ninguém viesse reivindicar uma criança, era muito provável que Gladys se envolvesse sozinha e tentasse descobrir qual era realmente a situação. De onde seria a criança? Se a criança saberia o nome da sua aldeia? Se ela se lembraria do nome de sua mãe? Gladys agia como se fosse uma detetive. Ela tem que trabalhar com as inforamações a seu alcance para, em seguida, descobrir qual é a história real e o que é melhor para uma criança em cada situação específica. Há alguns casos que demandam anos de envolvimento. Mesmo em contextos dolorosos, como abusos físicos ou psicológicos, Gladys procurar resolver as questões oferecendo alegria para as crianças.

Por apresentar uma história tão singular de amor ao próximo, Gladys teve sua vida retratada no livro "Jardim dos Perdidos e Abandonados", de autoria de Jessica Yu.

Fontes: Universal Access Project, Literary Hub, Konnect Africa e CNN World Print or Generate PDF

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