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"Preciosa é à vista do Senhor a morte dos Seus santos." Salmos 116:15

A jovem Marianna Morais foi morar com o Senhor Deus na última quarta-feira, dia 14 de dezembro de 2016. Ela morreu em sua casa, ao lado de sua família que muito a amava. Deixou um legado de amor a Cristo e à sua Obra. Cabe aqui os belos testemunhos que ela e a sua família deixaram...

Viviene Morais, mãe
Pela GRAÇA do nosso Senhor, aqui estamos. Continuamos vivendo um dia de cada vez.
"Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal". Mateus 6:34
Por já ter passado por um LUTO antes, e por conhecer o que diz a psicologia sobre ele, nós sabemos que viveremos dias terríveis, dias amenos, dias sombrios, dias desesperadores, dias alegres, dias de gratidão, dias de raiva, dias de negação... assim é o LUTO.
Mas nos daremos a chance de viver um de cada vez.
Haverá dias que vou querer lhes contar algo. Haverá outros dias que nem vou abrir o computador ou celular para ver ou conversar com qualquer um. Peço, por favor, sua compreensão.
Neste momento um dos sentimentos que vivemos é a GRATIDÃO. Gratidão pelo alívio da dor de nossa Marianna. Também por tantas manifestações de amor, carinho, solidariedade e suas orações por nós.
Resolvemos VIAJAR. Nós 3 vamos viajar para não passar as festas de final de ano aqui. Ainda não sabemos o dia que iremos e nem fechamos ainda o destino. Um dia de cada vez...
"Faze-me ouvir do Teu amor leal pela manhã, pois em Ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a Ti elevo a minha alma". Salmos 143:8

Um pouquinho de história... Nos últimos 5 meses nós contratamos uma enfermeira para dormir com a Marianna. Ela chegou, enviada por recomendação de uma amiga que pediu recomendação de outra amiga. Ela veio enviada por Deus. No início estávamos tímidas. Com o passar dos dias, ela virou a "mãe" da noite e eu a mãe do dia! Louvamos a Deus por tanto amor que ela nos doou (lamento demais, não temos fotos das duas juntas).
Hoje recebi dela esta mensagem:
Neste momento o silêncio falaria por si. Como enfermeira tive um grande privilégio de estar mais próxima desse anjo sem asas. Condescendente, humilde, alegre, super inteligente em suas palavras e gestos, que fluíam naturalmente com sabedoria e delicadeza. Um "por favor" e "obrigada" eram constantes, mesmo nos momentos de dor. Dor esta vindo de um corpo debilitado, maltratado por uma enfermidade que não pede licença e sai devastado tudo por dentro. Como enfermeira, estudei em uma das melhores faculdades e sempre tirei notas máximas! Mas confesso: aprendi com ela e sua família.
O processo de cuidar do paciente, amenizar, cuidar e tratar o paciente holisticamente é a nossa função. Porém somos limitados. E quando Deus recebe do alto do Seu trono o cheiro suave de uma de Suas rosas de Saron aqui da terra, é chegado o momento de colher esta flor pra morar e embelezar o céu. Marianna... em nenhum momento a vi reclamar. Em tudo ela falava com Deus e aceitava Sua soberana vontade. Não reclamava quando recebia alguma notícia dos médicos quando não era favorável ou sobre algum novo procedimento, em sua maioria doloroso, durante ou após, ou na recuperação.
Creio que hoje sou uma pessoa diferente. Aprendi muito com essa família: exemplo de amor a Deus, humildes. Pai, mãe, irmã que souberam, em todos os segundos e minutos, honrarem seus papéis na vida de Marianna.
Fica aqui minha gratidão a Deus por ter me dado o privilégio de ter convivido com este anjo e sua família. Lição de vida que guardarei num lugar especial em minhas lembranças e coração.
Laury (Laurinda), em 16.12.2016


Pr. Jader Borges, amigo da família
TOC, TOC, TOC... ALGUÉM ME BATE À PORTA...
Chegando no hotel onde estamos hospedados depois de um dia de intensas caminhadas, aciono o fb e fico sabendo que a menina Marianna Moraes já não está entre nós. Esta manhã partiu para estar com o Senhor, o que é incomparavelmente melhor.
Conheci a família da Mari quando fui preletor em um congresso da OANSE em Goiânia-GO. Seus pais são grandes batalhadores do ministério infantil nessa cidade.
Amei saber da história da menina Marianna e seus chás para meninas, quando tratava da fé e da feminilidade de uma maneira bíblica, tranquila, orientadora, bela.
A partir daí, nossa amizade com a família firmou-se mais, também por causa da enfermidade, que todos passamos a acompanhar, orar, torcer, esperar contra o tempo.
Cada cirurgia, cada noite que Mari quase não dormia direito, era nossa também. Mas que resistência teve esta menina e que fé! Seus pais e irmã são exemplos para nós. Confesso que me sentia pequenininho perto deles e sua fé aumentada, firmada, ampliada pelo Senhor.
Sim, oramos. Sim, esperamos.
Cada melhorazinha era para nós motivo de grande alegria. Só em saber que se alimentara um pouquinho, que levantara um pouquinho mais disposta, já nos alegrava o coração.
Creio que o Brasil inteiro orou por Mari, não todo o Brasil, mas de todos os cantos desse imenso país e também do exterior, pessoas rogaram por ela. Não, não temos 'orações fracas'.
O Amor de Deus é eterno e sábio e Ele sabe o que faz.
Atendeu e atenderá nossas orações de uma maneira que todos aprenderemos mais sobre a fé e a fragilidade da vida neste lado de cá, de uma efemeridade tal que nos leva a pensar: a vida é mesmo curta.
Nunca vimos a Mari reclamar. Nunca vimos sua família reclamando. Seguiam todos eles trabalhando pela Causa de Cristo, entre cirurgias, internações, medicações... e noites insones.
Eu não sei quando Mari aprendeu a cantar "toc,toc,toc". Mas hoje foi a vez de ela, fraquinha, bem fraquinha, não resistir mais e começar a subir as escadas douradas de um grande e lindo Castelo... Aí, ela foi subindo, subindo, passou as nuvens, passou a galáxia... e foi seguindo. Nem ouvia mais do lado de cá nós chamarmos: "Mari, vem, Mari, volta..." Mas Aslam chamou mais forte e de maneira incomparavelmente bela: "Mari, vem"! E que doce e poderosa voz Ele tem!
Aí, quando foi o último degrau do suspiro... ela chegou à porta do castelo...
Timidamente alcançou a maçaneta de toque e bateu: toc... timidamente... depois, toc, de novo... com mais firmeza... e uma voz lá de dentro perguntou: Quem é?
- ...Er... é a Mari, lá de Goiás...
- Passou pelo Calvário?
- Passei...
- Confiou no Cordeiro?
- Confiei...
- Confessou o Leão de Judá...
- Confessei...
- Passou pelo vale da sombra da morte?...
- Passei, mas não tive medo algum, porque o meu Bom Pastor passou comigo, segurando firme a minha mão!
Aí a voz lá de dentro disse:
- Toque de novo.
E ela tocou mais uma vez...
E uma linda melodia angelical com um arranjo de outra dimensão de tão belo começou a tocar como uma orquestra a famosa música toc, toc, toc... e todos cantaram, com um coro lindo:
"Toc, toc, toc, a Mari está à porta,
Toc, toc, toc, a Mari pode entrar,
Por Jesus ter salvo a sua vida,
Sim, Senhor... AQUI É O SEU LUGAR"!
E a porta se abriu...
E ela entrou... E O VIU!
Olhou para os lados e olhou para Ele.
Eu [ainda] não ouvi...
Mas tenho certeza que ela disse...
UAU!
Até breve, querida Menina Mari.
Com lágrimas escrevo isto.
Pr. Jader Borges


Darlene Alencar, missionária e poetisa
Marianna agora está nos braços do Senhor.
Todo sofrimento se foi
O Senhor enxugou toda a lágrima
Ela está contemplando a face do Senhor
O Cordeiro de Deus que a comprou
Aquele que é e que há de vir
A melhor coisa sobre o céu
É a presença do Senhor

Aqui não é o nosso lar
Somos apenas um viajante
Por sobre as nuvens existe um Lindo Céu
“Regozijo e alegria se acharão nela
Ações de graças e som de músicas (Isaías 51:3)

** Poesia originalmente publicada no blog Darlene Kids


"Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto".
João 12:24
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