InclusãoInclusão de Surdos
Cearense é o primeiro surdo do país a ter mestrado em administração
Um cearense é o primeiro surdo a concluir um curso de mestrado em administração no Brasil, segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos. Fábio Benício teve nota máxima no exame de mestrado da Universidade de Fortaleza (Unifor) e agora vai tentar o doutorado. "O doutorado é o que busco, porque a gente precisa diminuir o preconceito", afirma Fábio.
No estudo, Fábio abordou sugestões a escolas de ensino superior para incluir pessoas com deficiências auditivas, visuais e físicas. Ele lembra que poucas pessoas com deficiência têm oportunidade de cursar escolas de nível superior.
Segundo o último do IBGE, em todo o Brasil 1.895 surdos cursam uma faculdade, e apenas 55 no Ceará. Ainda de acordo com o IBGE, no Ceará há cerca de 520 mil pessoas portadoras de deficiência auditiva. "É possível adaptar e incluir essas pessoas no sistema de educação, basta haver adaptação", diz o aluno.
Fábio Benício estuda em uma escola de nível superior com ajuda de intérpretes em língua brasileira dos sinais (libras). Uma lei federal exige que todas as faculdades disponham do intérprete, mas nem todas as escolas cumprem a lei, segundo o Ministério da Educação.
"Com pequenas mudanças você pratica inclusão social. Você pode abrir uma faculdade para essa comunidade que às vezes nem tem um lugar e desiste antes de tentar", diz Mônica Tassigny, diretora do curso de administração da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde Fábio Benício estuda.
A pedagoga e intérprete de libras Natália Almeida, que acompanhou o estudo de Fábio no mestrado, diz que teve muita dificuldade, mas que apoio os estudos do aluno. "É uma alegria bem especial essa questão dele ter sido aprovado. No início do trabalho com o Fábio, eu coloquei para ele: 'confie, apesar de todas as dificuldades, vou dar o melhor, você também. Você é competente e vai conseguir'", diz a pedagoga.
Fonte da foto e texto: Site G1 - Rede Globo Ceará, em 06/07/2012
No estudo, Fábio abordou sugestões a escolas de ensino superior para incluir pessoas com deficiências auditivas, visuais e físicas. Ele lembra que poucas pessoas com deficiência têm oportunidade de cursar escolas de nível superior.
Segundo o último do IBGE, em todo o Brasil 1.895 surdos cursam uma faculdade, e apenas 55 no Ceará. Ainda de acordo com o IBGE, no Ceará há cerca de 520 mil pessoas portadoras de deficiência auditiva. "É possível adaptar e incluir essas pessoas no sistema de educação, basta haver adaptação", diz o aluno.
Fábio Benício estuda em uma escola de nível superior com ajuda de intérpretes em língua brasileira dos sinais (libras). Uma lei federal exige que todas as faculdades disponham do intérprete, mas nem todas as escolas cumprem a lei, segundo o Ministério da Educação.
"Com pequenas mudanças você pratica inclusão social. Você pode abrir uma faculdade para essa comunidade que às vezes nem tem um lugar e desiste antes de tentar", diz Mônica Tassigny, diretora do curso de administração da Universidade de Fortaleza (Unifor), onde Fábio Benício estuda.
A pedagoga e intérprete de libras Natália Almeida, que acompanhou o estudo de Fábio no mestrado, diz que teve muita dificuldade, mas que apoio os estudos do aluno. "É uma alegria bem especial essa questão dele ter sido aprovado. No início do trabalho com o Fábio, eu coloquei para ele: 'confie, apesar de todas as dificuldades, vou dar o melhor, você também. Você é competente e vai conseguir'", diz a pedagoga.
Fonte da foto e texto: Site G1 - Rede Globo Ceará, em 06/07/2012
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