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Todas as culturas têm seus pontos fortes e fracos. Falando sobre os aspectos positivos da cultura americana, o brasileiro Tarcísio Ximenes - que se mudou recentemente para a Flórida - fez o seguinte relato ontem no seu perfil do Facebook:

Amigos e amigas do Brasil, só agora resolvi postar um pequeno comentário de como é viver na Flórida, Estados Unidos. Aqui fomos e somos muito bem recebidos por pessoas de Deus - brasileiros que já são praticamente americanos de cultura e alguns americanos natos. Imaginem que aqui o prefeito, por exemplo, liga pra você, o convida para uma reunião de homens de negócios, convida para um chá, quer saber o que você espera da comunidade que está vivendo e como pretende colaborar. Ainda temos muito a aprender por aqui, e estaremos orando e seguindo os planos que Deus tem para nós. Sabemos que futuro certo e de paz nos espera no céu, porém aqui estamos vivendo seguros, respeitando e sendo respeitados. Aqui o objetivo é ajudar e colaborar com o outro, com a profissão e negócio do outro, pois dessa forma todos na cidade serão beneficiados.

Essa opinião é logo endossada por outro amigo seu, Emanuel Garcia, conterrâneo de pátria que também emigrou para o país ícone da liberdade individual.

A brasileira Janaina Medeiros, no blog tricae.com.br, fez as seguintes considerações:

(...)Aqui nos Estados Unidos nós sentimos o respeito e o valor que existe por cada cidadão dessa nação e um amor à pátria extraordinário. Aprendemos que é de criança que se constrói um país.(...)

(...)Verdade que qualquer brasileiro que chega aos Estados Unidos se encanta com tudo. A limpeza, a organização, a oferta de produtos baratos, a segurança e educação do povo são só alguns exemplos. Morando aqui você começa a achar isso tudo comum, porque na verdade nos encantamos com algo tão óbvio e que deveria ser primário em qualquer lugar do mundo, mas por outro lado começamos a vivenciar coisas, principalmente quando se tem filhos, que nos mostram as verdadeiras razões por eles serem um país de primeiro mundo e que merece todo o nosso respeito. Tenho realmente me deslumbrado, não com o carro que pude comprar ou a casa que escolhi para morar, mas com coisas que realmente farão toda a diferença na vida dos meus filhos, educação e o verdadeiro sentido de cidadania, pois não adianta ser cidadão e amar um país, de quatro em quatro anos, apenas numa copa do mundo. Ser cidadão é construir um país desde pequeno. É plantar a semente que gerará os frutos do futuro.

Dizem que o povo americano é um povo frio, agora eu entendo e não sei se a palavra que os melhor descreve seria exatamente frio. Americanos são práticos, objetivos e, ao contrário do que muitos pensam, solidários e respeitosos ao extremo. Vamos começar com um exemplo simples, a escola e a principal refeição do dia, o café da manhã, são gratuitos e todos tem acesso. O voluntariado é uma prática mais do que estimulada, e para você sair da high school você precisa completar uma carga horária de trabalhos voluntários para o governo. E isso, eles aprendem desde cedo, doar dinheiro, roupa e parte do seu tempo ao próximo. Na escola dos meus filhos, por exemplo, são os próprios alunos que limpam e recolhem o lixo da cafeteria quando terminam o lanche, que auxiliam os alunos novos a se ambientarem na escola, que abrem a porta dos carros de manhã para que outras crianças desçam. E todos tem a preocupação de te desejar bom dia. Se esbarram em você te pedem desculpas. Se você estiver perdido, te ajudam a encontrar o caminho correto. Alunos recém-chegados de outros países tem aulas especiais de inglês num programa da própria escola para que possam logo estar falando a língua. Gratuito e para todos. A preocupação da integração extrapola a preocupação com o aprendizado. Os pequenos estrangeiros, por exemplo, só passam a ter notas válidas depois que estiverem com segurança na língua inglesa e totalmente integrados a escola.(...)

Estou encantada com o espírito de coletividade que esse povo tem, aqui não há espaço para o jeitinho ou vantagem, aqui se confia até que se prove o contrário e nos mostram que esperto é aquele que sabe se doar, fazer bem feito, atender com cordialidade, dar a vez, porque uma hora você doa, outra hora você precisa, que ninguém constrói nada sozinho, que precisamos respeitar o espaço do próximo para vivermos em paz e harmonia e ir rumo ao desenvolvimento de um país.(...)

Faço coro aos três - essa é a realidade que tive a satisfação de experimentar na pele durante o tempo que morei nos EUA. Embora eu tenha morado em Minnesota e só tenha passado na Flórida para uma breve conexão aérea, as descrições acima são totalmente aplicáveis no contexto que vivi, inclusive a ressalva que a suposta frieza dos americanos é muito questionável. Como estrangeira, encontrei muito calor humano e um cuidado sincero e eficiente em relação à minha família.

Aliás, falando em cuidado, é impressionante o número de instituições de ajuda filantrópica que encontrei. Muitos americanos doam seu tempo para ajudar a comunidade, seja com dependentes químicos, adolescentes grávidas, alcoólatras etc. Encontrei muitos bazares e brechós, onde roupas usadas em bom estado de conservação e itens domésticos variados poderiam ser adquiridos a custos bem módicos.

Seria maravilhoso que o povo brasileiro pudesse assimilar essa percepção de honestidade pessoal, cooperação coletiva e respeito à propriedade pública e privada. Melhor ainda se também cressem em Cristo como Mestre e Senhor de suas vidas, pois assim poderiam contar com a ajuda do Altíssimo na adoção dessas práticas cidadãs. Seria um benefício triplo: agradaríamos a Ele, viveríamos em uma sociedade muito mais saudável, e ainda teríamos a segurança de viver, no porvir, no perfeito e justo Reino dEle!

Autora: Karen Rachel - Fonte: Blog Repare Nisso
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