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As mídias sociais representam um grande desafio de interação pessoal. Por ser um ambiente público, os comentários negativos têm uma repercussão muito mais danosa. É um campo que requer muita cautela, equilíbrio emocional e bom senso para ser utilizado de forma adequada.

Recentemente, escutei em uma rádio uma história real. Uma empresa norte-americana ganhou na justiça o direito de multar um homem que tinha publicado a insatisfação dele com um de seus produtos. O 'réu' fez essa compra pela internet e não tinha lido no contrato de compra uma cláusula que punia eventuais comentários negativos nas redes sociais. Foi uma tristeza, mas ele teve que pagar uma quantia significativa para a empresa.

O texto abaixo foi publicado no site Relevant Magazine. Gostei muito da abordagem, e por ser simples e direta, extraí abaixo os pontos principais. Boa leitura!

5 PERGUNTAS A FAZER ANTES DE PUBLICAR NAS REDES SOCIAIS
Por Cara Joyner

Eu era uma caloura na faculdade quando o Facebook foi lançado e me lembro de pensar assim: "por que eu preciso disso? Eu tenho o AOL Instant Messenger e MySpace!"

Bem, os tempos mudaram. Facebook, Twitter, Pinterest, Instagram (e uma série de outros sites que eu não sou antenada o suficiente para saber a respeito) fizeram-nos simultaneamente mais próximos e mais distantes uns dos outros. Com a exceção de algumas declarações ou imagens ofensivas universais, é uma zona livre de regra, onde podemos interagir com a sociedade ao aceitar uma responsabilidade pessoal mínima em relação às implicações do que fazemos.

Na ausência de diretrizes para uma etiqueta de mídia social saudável e educada, foi-nos permitido determinar os próprios limites para navegar as aparentemente intermináveis oportunidades que nos são disponibilizadas.

Antes de tirar mais uma foto do nosso chocolate quente coberto com uma capa de espuma, talvez nos beneficiaria uma breve pausa – uns 30 segundos extras para analisar 5 pontos que podem sugerir que está na hora de 'desplugar', ou pelo menos reconsiderar quando e como usar uma mídia social:


1) ESTOU BUSCANDO APROVAÇÃO?
Se você teve uma disciplina de Introdução à Psicologia, provavelmente já ouviu falar de B. F. Skinner e o Condicionamento Operante. Skinner sugeriu que aprendemos comportamentos por meio de reforço.

Quando eu busco validação para algo que eu postei e observo que vários aprovaram/’curtiram’ o que fiz, isso é uma recompensa viciante. E funciona. Eu me sinto bem, então continuo voltando para mais. Na próxima vez que eu sentir necessidade de aprovação, retornarei para a fonte que jorrou isso da última vez, e o ciclo do reforço prossegue.

Quais são minhas necessidades reais que estão pedindo para serem atendidas aqui? Talvez seja um desejo de comunidade. Talvez em decorrência de algum conflito não resolvido com alguém que amo. Ou talvez eu tenha sucesso em agradar as pessoas e por isso ouça o seu louvor. Se sua interação com a internet é movida por uma necessidade de aprovação, considere maneiras mais saudáveis para lidar com isso e prefira não utilizar as mídias sociais para esta finalidade.


2) ESTOU ME EXIBINDO?
Há as notícias de alegria e há as notícias de exibicionismo. No fundo, nós mesmos sabemos quando estamos em uma área ou em outra.

Quando o apóstolo Paulo descreve o que significa amar os outros, ele mencionou especificamente que o amor não se vangloria. A sua publicação não é "apenas uma imagem" ou "apenas um tweet", é uma oportunidade de amar os outros de uma forma que reflita o Senhor Jesus. Ou é uma oportunidade de mostrar aos seus contatos algo muito diferente, algo que não se parece em nada com Cristo.

Examine suas motivações e desista de usar a mídia social, se for somente para fins de auto-promoção.


3) ESTOU CHATEADO(A)?
Você está procurando por algo 'melhor'? Se assim for, desista. Nada que você vai ler, escrever ou ver vai resolver seu problema.

Ao invés disso, pergunte-se o 'porquê' de estar assim, e procure resolver essas questões. Quando olhamos a mídia social usando uma 'lente de descontentamento', tudo o que encontrarmos será colorido com amargura e ingratidão. A vida dos outros vai parecer mais brilhante do que a nossa, enquanto a nossa terá um senso de vazio.

Que não nos esqueçamos: o mundo deles é tão corriqueiro como o nosso e a nossa vida é tão emocionante quanto a deles. Você acredita nisso lá no fundo? Se não, faça uma pausa. Desative sua conta por alguns meses. Crie espaço para reavaliar e procurar respostas nos lugares que você vai realmente encontrá-los. Pare de tentar encontrar no mundo virtual as soluções para as insatisfações com o mundo real.


4) É UM MOMENTO PARA PENSAR EM PRIVACIDADE?
Quando meu filho engatinha para o meu colo, ele não quer que eu tire sua foto e a publique no Facebook. Ele não se importa que os outros pensem que eu tenho um garoto fofinho. Ele só quer que eu o abrace e o olhe nos olhos, a fim de sentir sua 'fofura', seus braços gordinhos e para que eu me concentre na maneira como seus cílios se movem quando ele pisca.

Quando interrompemos o almoço com uma amiga a fim de citá-la no Twitter, convidamos centenas de pessoas para uma conversa que poderia ter sido sagrada. Perdemos assim as doces lembranças que poderiam ter se formado, houvesse as palavras simplesmente permanecido entre nós duas.

Nem todo grande momento precisa ser compartilhado. Na verdade, alguns dos melhores momentos são mais deleitáveis em particular. Se suspendermos o momento presente em uma tentativa de capturar a sua beleza em 140 caracteres ou menos, sacrificamos nossa experiência do próprio momento. Também roubamos uns aos outros algo que foi perdido em nossa era digital - a privacidade de um punhado de memórias que pertecem a nós e a alguns mais próximos, ou mesmo entre nós e Deus.


5) É GENTIL?
Voltemos a Paulo e sua chamada para o amor. "O amor é paciente, é benigno."

A sociedade diz que é direito nosso comentar sobre tudo, independentemente se o assunto nos foi dirigido ou como isso pode afetar outros.

A confrontação face a face foi substituída por comentários ferinos e memes de zombaria. Escrevemos tweets depreciativos dirigidos a celebridades ou criticando abertamente indivíduos que nunca conhecemos, protegidos pela conveniência de que eles não podem se defender diretamente e de que ninguém está colocando nossas vidas em evidência para escrutínio público.

Foi-nos dado um espaço 'protegido' para 'lançar granadas', e não nos foi exigido que tivéssemos responsabilidade pelo peso de nossas palavras, seu efeito na vida dos outros e o reflexo disso na Igreja de Cristo. O Senhor Jesus falou que o mundo nos reconheceria pelo nosso amor. Que mensagens estamos mandando?


UMA ALTERNATIVA MELHOR

As mídias sociais parecem ser construídas em torno da ideia que podem se infiltrar em quase todas as áreas das nossas vidas. E se deixarmos, é exatamente isso o que vai acontecer. Somos os únicos que devem se manifestar quando seu alcance se torna inapropriado.

Quando crianças, nossos pais estabeleciam regras para nossa proteção e, como adultos, assumimos a tarefa de cuidar do nosso próprio bem-estar e amadurecimento pessoal. É nossa missão estabelecer limites e fazer perguntas profundas, atentando para a questão dos nossos relacionamentos e para a maneira que nossas ações refletem o amor de Cristo para este mundo.

Tenhamos uma pausa para dar a nós mesmos um momento honesto de reflexão que nos traga discernimento, amor e sabedoria para cada foto e palavra que compartilharmos nas mídias sociais.

Fonte da imagem: 80aqafcrtq.cc

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