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Foi há 40 anos - 15 de agosto de 1969. A idéia era interessante: uma multidão de jovens protestando contra a hipocrisia de uma sociedade que pregava amor mais fazia guerra. O mundo estava em ruínas. Os jovens sentiam-se asfixiados com o cheiro de pólvora da guerra do Vietnã. Alguém precisava fazer alguma coisa.

Esse foi apenas mais uma demonstração da efervescência da década de 60. O progresso da humanidade estava resultando em morte. Em reação, nasce o movimento hippie que desistia da vida comum e caminhava contra o vento (sem lenço e sem documento) em busca de paz, amor e música. Bem no fundo, a juventude rebelde queria uma sociedade alternativa em que a marca maior fosse a cooperação, não a competição. Por essa causa, congregaram mais 500.000 jovens na pequena localidade de Bethel, a sudoeste de Woodstock, no estado americano de Nova York. Foram três dias se lambuzando na lama, disputando espaço nos insuficientes banheiros, curtindo rock e apreciando os prazeres da carne e da química.

O movimento hippie, o feminismo, os festivais de rock, a rebeldia utópica e todas as manifestações da contracultura tinham uma bandeira idealista interessante. Tudo parecia um sonho bom, mas o final seria tristeza, frustração e morte. Não se atinge o bem pela revolta, nem a liberdade pela escravidão. Woodstock foi a babel moderna. Era uma forma de repetir o velho refrão humanista: podemos atingir o paraíso sem depender do Criador. E terminou em cinzas como todas as tentativas passadas e presentes de libertação humanista.

Todas as utopias humanas de um mundo melhor terminarão em frustração. A razão é simples: o homem não é bom. Como reflexos da imagem de Deus, a humanidade ainda tem seus lampejos de justiça e bondade. Mas na essência, o grande problema é que estamos separados de Deus. Isso nos torna escravos e nos priva de desfrutarmos a verdadeira liberdade.

Além do idealismo, nada temos a celebrar que tenha restado de Woodstock. Enaltecer o festival só é possível se continuamos num jogo de faz de conta, enganando-nos a nós mesmos. Rebeldia, sexo livre e drogas são a receita certa para a morte. Se isso for liberdade, precisamos redefinir a palavra.

O que os proponentes da contracultura queriam era um mundo mias pacífico, harmonioso e livre. Mas não buscaram na pessoa certa. Se tivessem humildade para reconhecer que o problema do homem está na falta de comunhão com Deus, ao invés de saírem de casa para viver na escravidão, teriam percorrido o mundo proclamando as boas novas do evangelho de Cristo. Teriam sido um exército intrépido de soldados livres dizendo o mundo: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo. 8:36).


Autor: Pr. Jenuan Lira


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